quinta-feira, 25 de outubro de 2012



Ressaca pós tudo. Depois de um baque emocional, sinto como se minha ressaca nunca mais fosse passar, pq passei tanto tempo dentro de uma embriaguez doce, que foi amargando e amargando... no fim , a dor de cabeça e aquele susto, quando vc acorda e tá tudo mudado... eu preciso de um anador, de manter minha sanidade e de tentar não deixar o lado negro da força inundar meus olhos e me corromper eternamente, como já vi tanta gente desiludida permitir. e tento tbm não usar isso como instrumento de escrita, pois é cruel, envolver-se com um escritor e virar um personagem no final. (quer dizer, dependendo do personagem seja até interessante!). Não sei se com todo mundo é assim, nem sei mesmo o que acontece agora, estou mneio em suspenso, meio piuloto automático, stand by. é melhor ficar calada, pq talvez agora que o mar comece a ficar revolto. e ainda tenho de aguentar o mundo, pq se aprendi algo foi que ele não vai parar pra me fazer um cafuné. talvez eu não permita mais cafunés em mim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Aniversário de Manaus


Fiquei o dia pensando em como parar de perder tempo tentando agradar os que amo. Eu definitivamente não sei agradar. Agrado incomodando. Cada dia mais só, mesmo rodeada de gente, mas esses tempos atuais trazem um conforto na solidão. Escrevi como escrevia com dezoito anos de idade e isso me fez feliz. Mostrou a mim mesma que não morri. Só acumulei milhas de viagem. As vezes, você tem que desenterrar coragem, mesmo achando que ela não existia mais. Dia quente e vazio, aí vai:

Canções de revolta e ódio ao anoitecer
Quando éramos doces e sutis
Gentis crianças na seda matutina
Alegrávamos ao sentirmos nossa vida
 Bem.
Não havia necessidade da euforia.
E sorrir era comum tão como se vestir.
Aí crescemos e perdemos a genialidade.
Aí as dores foram calcificando em minhas veias, e minha pele ficando cada dia mais seca.
E lembrei-me de quando você me disse que não passava de uma vagabunda,
vazia e mole.
E de quando ainda era dia e aquela senhora disse que chorar me deixava ainda
mais repugnante. Por que ser mulher implica em antes ser uma garota, e isso definitivamente
DEFINITIVAMENTE,
NÃO É COR DE ROSA, Rosa.
Então eu resolvi pintar os olhos de negro e o rosto de púrpura
 sair e vagar,
Levar  comigo as lâminas, sair atingindo quem me viesse.
Porque os sãos sabem e os covardes não admitem,
A loucura te deixa numa dimensão intocável, no meio termo,
No não certo, no não errado. No não e no sim.
E as noites tornaram-se asfixiantes, porque nenhum filho de puta
Ninguém vai saber os tumores,
Ninguém vai sentir da mesma forma, nem pena, nem remorso,
Muito menos dor, porque não o sabem,
Porque as horas correm e eu fujo delas, estou morrendo depois de morta,
Mas agora a escolha é minha.
E isso me faz bem.
                                                                      
                                                                                                Jalna Gordiano 23 10 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

Sabíamos que seria assim, só mais uma noite onde todo mundo que não bebe nada resolver se afogar em birita e fazer merda pra se arrepender pelo resto do ano. Ainda bem que acabou, amanhã é segunda e continua a mesma coisa... rotina, grana, problemas, prazeres.
Em todo o caso, resolvemos que não serão somente poeminhas não. Entrarei no perigoso jogo das opniões da internet. Pra quem gosta, feliz ano novo. Pra quem não gosta, solidariedade é tudo nestes momentos... rs